A farra perfumada está com seus dias contados?
Natura: escolhas erradas com remuneração generosa que resultam em um
dos maiores casos de destruição de valor no nosso mercado, segundo alguns
gestores de recursos que ouvi.
Notícias nada cheirosas vindas da Faria Lima dão conta que a
paciência dos investidores está chegando ao fim com a outrora empresa queridinha
do mercado com sua governança corporativa bem maquiada (https://pipelinevalor.globo.com/negocios/noticia/na-rj-da-avon-products-natura-perde-duas-vezes.ghtml?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=pipeline).
Diante de tantas trapalhadas é natural que investidores comecem a
questionar as habilidades e a remuneração dos Administradores. Afinal, os
resultados de estratégias mal construídas e mal implementadas (reduzir o
tamanho da holding? Sei...), devem cair integralmente no colo dos acionistas? Executivos
que recebem bônus de saída generosos e bônus de contratação de níveis
galácticos devem devolver parte desses valores?
Vejam a evolução das remunerações entre 2021 e 2023 (informações
retiradas dos formulários de referência) e os resultados desses anos.
CEO |
2023 |
2022 |
2021 |
|
33.576.200,00 |
15.814.300,00 |
6.715.100,00 |
Diretoria |
2023 |
2022 |
2021 |
|
56.093.700,00 |
32.565.200,00 |
25.865.100,00 |
Conselho de Administração |
2023 |
2022 |
2021 |
|
16.806.100,00 |
166.395.700,00 |
83.474.900,00 |
Resultado |
2023 |
2022 |
2021 |
|
2.974.510.000,00 |
-2.858.626.000,00 |
1.040.689.000,00 |
Abraços fraternos,
Renato Chaves
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