CVM incorpora de vez a “tese do açougue”: um pouco de hipoclorito de sódio resolve tudo.

 

“Pelas barbas do profeta !!!”, gritaria no microfone o narrador esportivo Silvio Luiz ao ler a decisão da CVM que mais parece coisa de justiça espanhola (https://www.gov.br/cvm/pt-br/assuntos/noticias/2024/cvm-retoma-julgamento-envolvendo-suposta-operacao-fraudulenta-em-fundos-do-postalis-e-multa-acusados-em-mais-de-r-21-milhoes).

Quer dizer que uma suposta quadrilha supostamente se apropria de milhões de um fundo de pensão e a CVM multa, mas não inabilita ninguém? Afinal, 4 supostos meliantes reunidos configura uma suposta OCRIM? Ou seria um suposto bando? Suposta Gangue? Desconfio que pagarão a multa rindo de orelha a orelha e irão correndo se inscrever no próximo Congresso da Abrapp.

Que dificuldade é essa Xerife? Essa cambada de supostos picaretas deveria pegar 20 anos de geladeira, nunca mais pisar na Av. Faria Lima nem no Shopping Leblon.

Pela tese de alguns amigos é isso mesmo, acertou as contas com a “justiça” pode voltar para o mercado. Eu chamo de “tese do açougue”, um pouco de hipoclorito de sódio resolve tudo. Abre aspas: os maldosos vão pensar que essa “tese” nasce em Brasília, por onde a turma do nosso grande açougue transita com desenvoltura. Nada disso, a “tese” nasce da arte, após assistir uma obra de arte do cinema argentino, o filme “El patron”. Fecha aspas.

E assim continuamos imersos e cozidos nesse caldeirão de água fétida, o nosso mercado de capitais, com o aval do nosso “célere” Xerife: CVM, o ombro amigo, a mão que afaga.

Abraços fraternos,

Renato Chaves

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