Às favas com a qualidade, o que vale é a rentabilidade.

 

Pois é, sabem aquela afirmação de que o CEO ganha muito mais porque responde civil e criminalmente por questões da empresa? Puro blábláblá. As lamas de Minas e as rachaduras de Alagoas são provas concretas disso.

O caso da Boeing é emblemático. O CEO bacana será afastado, mas com milhões de dólares no bolso. Diante do depoimento de funcionários e ex funcionários ele deveria sair da empresa preso, algemado (https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/03/25/boeing-anuncia-saida-do-ceo-dave-calhoun-em-meio-a-crise.ghtml).

Acelerar a produção em detrimento da qualidade? E se o avião cair? (https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/03/25/ceo-da-boeing-deixara-a-empresa-no-fim-de-2024-em-meio-a-crise-de-seguranca.ghtml)

Para essa turma do “lucro acima de tudo, meu bônus acima de todos”, uma verdadeira confraria de CEOs, não adianta retiro de imersão na vila do Marcelo Gleiser na Toscana, mesmo que seja de um ano (https://valor.globo.com/eu-e/noticia/2024/04/10/por-que-um-astrofisico-brasileiro-comprou-uma-vila-do-seculo-xvi-na-toscana-para-ajudar-a-salvar-o-planeta.ghtml).

Governança para essa turma é gastar os recursos da Cia. sem parcimônia (na mesma Boeing https://aeroin.net/chefes-da-boeing-usaram-jatinhos-da-empresa-para-uso-pessoal-mais-do-que-o-inicialmente-reportado/) e encher o bolso de dinheiro, com bônus construídos sobre resultados insustentáveis, verdadeiros castelos de cartas.

Como diziam os Titãs: “Eu não sabia, que o homem criava, e também destruía, homem primata, capitalismo selvagem, Ô-ô-ô”

Abraços fraternos,

Renato Chaves

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