Fraudes explodem com regulação frouxa.

Alertas não faltam.

A proliferação de TACs é um sinal, pois prevalece a lógica corporativa selvagem: descumpre-se a legislação de uma forma ampla, geral e irrestrita (fiscal, trabalhista, ambiental, mercado de capitais...) e, se for pego, faz um acordinho para deixar tudo limpinho para a foto no Relatório Anual.

A indignação pública do discreto professor Eliseu Martins é sintomática (assim como eu o Papa da Contabilidade no Brasil também defende o rodízio de auditores - https://valor.globo.com/financas/noticia/2023/12/18/o-que-existe-de-fraude-e-muito-mais-do-que-a-gente-ve.ghtml). Já se fala até em uma epidemia de fraudes (https://fcpablog.com/2023/11/27/uk-enacts-powerful-new-legislation-to-tackle-fraud-epidemic/).

Fato é que a falta de punição severa para os bandidos fraudadores estimula mais fraudes. Já pensaram a trinca GGG (Ganância, Ganhos e Glamour) inabilitada por 15 anos, impedida de atuar no mercado de capitais? Se a sonolenta CVM tivesse feito isso lá atrás, ao invés de ter aceitado um terminho de compromisso de R$ 15 milhões, quem sabe esse esgoto a céu aberto não estaria menos fedido (detalhes no link https://www.gov.br/cvm/pt-br/assuntos/noticias/termos-de-compromisso-aprovados-pela-cvm-em-15-12-09-6295e18733f5405c9dd8ecdd82c8e54c)? Bem que avisei que essa turma sairia mais rica dessa situação, com uma capitalização “salvadora” na bacia das almas (https://www.seudinheiro.com/2023/empresas/americanas-amer3-lemann-capitalizacao-preco-vinp/).

Boas festas,

Renato Chaves

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