Finalmente a quatrocentona B3 é questionada.
Construída sobre o sólido
alicerce da aristocracia paulistana, o que a tornou praticamente imune a críticas
ao longo do tempo, finalmente a B3 é questionada.
Não pela sua frágil governança
interna (abre parênteses – já repararam na gorda remuneração dos executivos
encastelados no alto do monopólio? R$ 100 milhões em 2022, mais que multinacional
AMBEV que pagou R$ 95 MM – para administrar um monopólio não está nada mal -
fecha parênteses), mas pela sua inércia e cegueira deliberada, diante da
“venda” de um índice repleto de empresas criminosas (aquelas que pagam propinas
para os cunhas de vida), algo que só emergiu do esgoto agora com o antiquíssimo
caso “Braskem”.
Ou B3 e investidores vão
dizer que não sabiam do “evento geológico”? Olha que agora vai chover consultor
de GC comentando o “páreo corrido”. Será que já deram palestra na B3? Pura
hipocrisia.
Para encerrar esse tema
compartilho dois links de matérias da jornalista Daniele Madureira (Folha de SP)
que contaram com a minha contribuição - https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/12/braskem-ostenta-selos-verdes-e-ja-foi-lider-em-desenvolvimento-sustentavel-pela-onu.shtml?pwgt=le2en9exljz1krve7a7c228uqbybhzhi5rdeewv3am180wsi&utm_source=whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=compwagift
e https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/12/braskem-registra-prejuizo-mas-vai-elevar-pagamentos-a-diretores-e-conselheiros.shtml.
Abraços fraternos,
Renato Chaves
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