A hipocrisia do mundo corporativo: o caso Citibank.


O banco que é useiro e vezeiro em práticas “não republicanas”, com o pagamento de mais de £ 13 bilhões em multas, isso mesmo bilhões, por resultado de vendas inadequadas, lavagem de dinheiro, abuso de mercado e outras infrações (veja a reportagem no link https://valor.globo.com/coluna/voce-acha-justo-demitir-por-fraude-no-reembolso.ghtml), internamente busca transmitir um discurso de moralidade, como vimos na demissão de um analista por uso indevido da verba de alimentação em viagem a serviço. O valor apurado no suposto deslize estava vinculado ao consumo de dois sanduiches e dois cafés, pois o funcionário teria convidado um amigo para desfrutar essa verdadeira farra gastronômica (https://valor.globo.com/coluna/voce-acha-justo-demitir-por-fraude-no-reembolso.ghtml).

Esses CEOs engomadinhos, que atuam como verdadeiros feitores, embolsam milhões de bônus anuais às custas do suor da turma do “andar de baixo”, usam e abusam de   discursos de austeridade para engajarem “colaboradores”, mas torram rios de dinheiro com mamatas/privilégios para diretores e conselheiros (o “andar de cima”). Quantos jantares no Rubaiyat foram pagos com verba representação para executivos tratarem de suas carreiras e outras questões pessoais? Aliás, que tal criarmos regras do tipo “jantar só tem reembolso até R$ 500,00”? E vocês viram a esbórnia promovida pelo idolatrado Jeff Immelt com dinheiro dos acionistas? (https://www.cnnbrasil.com.br/economia/ge-nao-vai-recuperar-gastos-com-ex-ceo-jeff-immelt-apos-escandalo/)

Abraços fraternos,

Renato Chaves

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