Retrocessos na governança corporativa não param.
Todo semana uma novidade tenebrosa.
É voto plural (Medida Provisória 1040), profusão de “chapa única” para
eleição de conselheiros “aceitáveis” (como ficam os seguidores de códigos de
stewardship? Leia mais sobre o tema no site da Amec em https://amecbrasil.org.br/stewardship/sobre-stewardship/), compra de nome do dono que não muda nada, só
transfere riqueza para controlador, além de operação com empresa controlada que
depois é incorporada, tudo para ferrar minoritário pela transferência do caixa
para a empresa mãe: um voo de cruzeiro a 10.000 pés de altitude, sem que o
regulador questione absolutamente nada.
E acreditem, em pleno século 21 tem empresa “grande”, listada no
Ibovespa, que ainda adota acordo de acionistas com vinculação de voto para
conselheiros. Notem que não estamos falando de empresas privatizadas nos anos
2000; tem gente que acabou de listar ações... Será que pau que nasce torto
nunca se endireita?
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Ambev |
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Banco Inter |
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Braskem |
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BTG |
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CCR |
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Cielo |
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Ecorodovias |
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Hapvida |
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Itausa |
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Itaubanco |
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Klabin |
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Locaweb |
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Lojas Americanas |
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Minerva |
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Multiplan |
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Raia Drogasil |
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Sabesp |
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Santander |
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Taesa |
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Usiminas |
Nota: essa lista foi elaborada por um amigo que
pede anonimato – toda contribuição é bem-vinda !!!
Abraços fraternos,
Renato Chaves
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