Mercado de capitais brasileiro: terreno fértil para a barbárie corporativa.
Fico estarrecido em constatar que, depois ter escrito há 13 anos um
artigo na coluna opinião do jornal Valor (em 20/03/2007), com o título “A "Lei
de Gérson” aplicada ao mercado de capitais”, a situação continua a mesma, ou até
pior.
Tem bônus para executivos corruptores combinarem delação premiada, fraude
contábil sem punição dos envolvidos, termos de compromisso para
executivos-insiders em profusão (não importa a dimensão do crime já que R$ 200
mil resolve tudo), Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa do
IBGC queimado na fogueira (esqueçam uma ação um voto), cláusulas leoninas com
multas abusivas para colocar acionistas minoritários contra a parede, prêmio de
controle disfarçado em contratos fakes de non compete, ou seja, cada semana uma
novidade nefasta. Tudo suportado por pareceres de lustrosos advogados.
Sobre este último caso, o operação "Linx", eu proveito para
convidá-los a assistir o debate/live que farei com Vicente Camilo hoje às 18h,
no canal do YouTube da plataforma Engagee.me
(link https://youtu.be/zzlFUm6UN5M).
Abraços fraternos,
Renato
Chaves
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