Ajustes decorrentes das distorções identificadas ao longo do processo de revisão e reconciliação da escrituração contábil: eufemismo para fraude?


Impressionante. Ninguém viu nada !!!

Outro dia, ficamos sabendo que um fundo de pensão informou nas suas demonstrações financeiras que teria aluguéis a receber no valor de R$ 1,3 bilhão em 2019, valores inflados de forma repetida desde 2015 por erro de digitação (!). Isso mesmo, os valores não passavam de R$ 142 milhões em cada ano, algo que não foi visto por experientes auditores externos.

E como pode uma empresa de capital aberto, ainda inadimplente com a publicação das demonstrações contábeis de 2019, declarar que distorções em determinadas contas contábeis chegam ao valor de R$362,3 milhões ???

E na grande empresa de varejo que fez “ajustes contábeis” de R$ 1,1 bilhão (por fraudes, erros e mudanças de estimativa conforme fato relevante de 25/3/2020), algum executivo inabilitado? Processo na CVM? Expulsão no quadro de sócios do Harmonia ou do Country Clube do RJ?

Será que veremos um dia por aqui prisões ao estilo “série Billions”?

Quem sabe uma meia dúzia de Administradores não será inabilitada na CVM?

“Sonho meu, sonho meu, vai buscar quem mora longe, sonho meu” ..... E viva Dona Ivone Lara !!! (https://www.youtube.com/watch?v=IKrDjD_tuwI&list=RDIKrDjD_tuwI&start_radio=1&t=5)

Abraços fraternos,

Renato Chaves

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