O pedágio mais caro do mundo: prêmio por obediência para executivos deve ser barrado.
Matéria da jornalista Rita
Azevedo (jornal Valor de 15/4 - veja no link https://www.valor.com.br/empresas/6211669/estrangeiros-podem-vetar-propostas-da-ccr)
revela que as grandes consultorias de recomendação de voto para investidores
estrangeiros (Glass Lewis e ISS) são contrárias ao pacote de bondades para
executivos que irão delatar na justiça o monstruoso esquema de corrupção na
Cia.
Premiação em dinheiro para
quem participou ativamente de práticas criminosas na Cia, de livre e espontânea
vontade? “Escandaloso”, como dito pelo presidente da Associação de Investidores
no Mercado de Capitais-AMEC em matéria da jornalista Consuelo Dieguez na
Revista Piauí (https://piaui.folha.uol.com.br/delacao-financiada/
).
Aliás uma premiação dobrada, pois a redução de pena na justiça é o verdadeiro
incentivo para a delação dessa turma.
Ainda ficamos agora na
expectativa da CVM confirmar um entendimento de colegiados passados para
impedir que os acionistas controladores, igualmente investigados, votem na AGE
que acontece na próxima 2ª feira.
Com direito a parecer de
auditoria com ressalva, os acionistas levam para a assembleia perguntas
incômodas: quem mandou esses executivos corromperem autoridades? Cadê os R$ 4
milhões? (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/ccr-diz-nao-saber-destino-de-r-4-milhoes-reservados-como-caixa-2-de-politicos.shtml)
Estarei lá para exercer o
meu direito de votar contra mais essa aberração societária, de socialização do
prejuízo ocasionado por práticas criminosas.
Abraços a todos,
Renato Chaves
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