Mercado de capitais no Brasil: lugar do jeitinho societário.
2018 terminando e as
surpresas se multiplicam, como pontos no cartão de milhagem turbinados pelo
cartão de crédito.
A farra societária parece
não ter fim. Será que na faculdade de direito existe a cadeira “leitura poética
aplicada em questões societárias”?
Esqueçam os estatutos
sociais, o que vale é a interpretação pontual da lei, com a devida liberdade
poética.
É operação de aquisição de
controle disfarçada de “parceria estratégica”, sob o silêncio da CVM; tem
operação de incorporação de ações que deixa minoritário nas cordas do octógono
apanhando que nem estreante no UFC; tem “controlador” saqueando os cofres da
empresa, tudo avalizado pelo conselho de administração, com o pretexto de
“alinhamento de interesses”; e ainda tentativa de ludibriar as regras do Novo
Mercado, rasgando contrato de longo prazo para incorporar empresa controlada,
com uma saída pelo hangar dos fundos.
Desculpem o pessimismo,
mas se CVM e B3 não colocarem ordem na casa os próximos anos serão sombrios...
Desejo a todos um Feliz
Natal,
Renato Chaves
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