Falta de transparência na divulgação da remuneração de Administradores: mais uma entidade questiona o uso da liminar.
Pois é, o que não faltam são vozes que discordam da falta de
transparência de algumas empresas, que continuam usando a liminar IBEF.
A Apimec, que já havia se pronunciado por intermédio de um artigo
de seu presidente no jornal Valor (assim como o IBGC), publicou apoio aos recentes
pronunciamentos da AMEC e IBGC. Vejam o comunicado:
Apimec apoia posicionamentos da AMEC e do IBGC
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Tais posicionamentos, por partirem de entidades que congregam
profissionais comprometidos com a propagação das boas práticas de governança
corporativa, devem sensibilizar o nosso judiciário, paralisado por uma teoria
jurídica que atende tão somente interesses personalíssimos de alguns poucos
executivos.
Vale frisar que a transparência da remuneração é tema de destaque
no documento da OECD – Princípios de Governança Corporativa, conforme podemos
ler na sua última versão (documento criado em 1999, revisado em 2004 e agora em 05/09/2015
- http://www.oecd.org/daf/ca/Corporate-Governance-Principles-ENG.pdf). Notem que o texto é bem mais “radical”, por defender a
transparência das remunerações individuais:
“4. Remuneration of members of the board and key executives Information
about board and executive remuneration is also of concern to shareholders. Of particular interest is
the link between remuneration and longterm company performance. Companies are
generally expected to disclose information on the remuneration of board members
and key executives so that investors can assess the costs and benefits of
remuneration plans and the contribution of incentive schemes, such as stock
option schemes, to company performance. Disclosure on an individual basis
(including termination and retirement provisions) is increasingly regarded as
good practice and is now mandated in many countries. In these cases, some jurisdictions call for remuneration of a certain
number of the highest paid executives to be disclosed, while in others it is
confined to specified positions.”
Ou seja, temos uma tendência mundial e não um devaneio de “radicais”.
Abraços a todos,
Renato
Chaves
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