De pai para filho.... Pode isso Arnaldo?
Quem é pai sabe que falta
experiência para um jovem de 24 anos assumir uma empresa de capital aberto, com
ativos de R$ 4,6 bilhões e receita bruta anual de R$ 2,4 bilhões. Afinal, o
mundo corporativo não é novela global nem conto rodriguiano e os head hunters
estão aí para isso – selecionar os
candidatos que melhor se adequam às necessidades da empresa naquele momento.
E no caso de executivos do chamado “C level” (CEOs, CFOs, etc) esse auxílio
externo é imprescindível.
A média de idade dos CEOs
das 100 empresas mais líquidas da bolsa - 53,3
anos - reforça esse sentimento (média extraída do Anuário de Governança
Corporativa das Companhias Abertas 2014 da Revista Capital Aberto). E mais: das
100 empresas um caso igualmente gritante, com um CEO de 34 anos, guarda semelhança com o caso em questão, pois também temos um pai como presidente do
conselho de administração e acionista controlador.
Como um emprego no banco
de investimento que presta serviços para a família/empresa não parece ser
suficiente para referendar um candidato, só resta a outra opção: trata-se de um
típico caso de abuso do controlador, daqueles que merece ser investigado pela
CVM.
Abraços a todos,
Renato
Chaves
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