Laudo de avaliação: ninguém assume nada.
Parece que os bancos de
investimento usam a ferramenta copiar/colar mais do que as planilhas eletrônicas
na hora de elaborar um laudo de avaliação.
Isso porque as afirmações constantes
do capítulo “Nota importante” são praticamente iguais e nos leva a concluir que
os advogados trabalham mais do que os analistas na hora de emitir um documento
que pretende “trazer conforto“.
b)
Caso da fusão de empresas de aviação: “O [banco
de investimento] presume e confia na exatidão, veracidade, integridade,
consistência, suficiência, razoabilidade e precisão de todas as Informações Disponibilizadas,
seja por escrito ou por meio de discussão com os Representantes Indicados, seja
por se encontrarem publicamente disponíveis. Não fez parte de nosso trabalho
nenhum procedimento de auditoria, due diligence ou consultoria tributária, e
tampouco foram efetuadas investigações sobre os títulos de propriedade da
empresa envolvida neste Laudo de
Avaliação, nem verificações da existência de ônus ou gravames sobre eles. O
[banco de investimento] não assume qualquer responsabilidade pela exatidão,
veracidade, integridade, consistência, suficiência, razoabilidade e precisão
das Informações Disponibilizadas, tampouco em relação à forma como elas foram
elaboradas....”
Imaginem
uma consulta médica onde o médico afirma que está dando uma opinião baseado tão
somente nas informações recebidas do paciente/cliente pagante.... Dá para
confiar em um médico desses?
Abraços
a todos,
Renato
Chaves
Prezado Renato Chaves!
ResponderExcluirConforme meu comentário no seu post anterior o ideal é o avaliador ou empresa avaliadora, juntamente com auditor de sua confiança, primeiramente auditar a empresa para depois avaliar.
Saudações.
Fernando Bisotto