Quanto vale um CEO? O efeito nefasto dos supersalários.
Um
amigo do Blog me presenteou com dados de uma pesquisa publicada na Bloomberg
Business Week de 20/2/2013 que revelam a relação com a média de salários de
algumas grandes empresas. Os números impressionam (ref. 2012):
·
RONALD JOHNSON – J. C. Penney – US$
53,3 milhões (1.795 vezes)
·
MICHAEL JEFFRIES – Abercomble - US$ 48,1 milhões (1.640
vezes)
·
DAVID SIMON – Simon Property - US$ 137,2 milhões (1.594
vezes)
·
HOWARD SCHULTZ – Oracle - US$ 96,2 milhões (1.297 vezes)
Será
que a era dos “CEOs Rambos” ainda não acabou? Será que um desses “iluminados” é
capaz de gerar mais riqueza para uma dessas empresas do que um bom profissional
de P&D? Esses profissionais se sentirão estimulados com uma política de
remuneração de privilegia uma casta? Ou será que o dia deles é de 48 horas e
por isso eles merecem ganhar mais de 1.000 vezes a remuneração média das
empresas que presidem? Depois reclamamos dos políticos brasileiros...
E aqui
no Brasil? Estou fazendo umas contas com base no Anuário de Governança
Corporativa da Revista Capital Aberto e parece que teremos surpresas
desagradáveis.
Abraços
a todos e uma boa semana,
Renato
Chaves
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