Insiders: a patifaria é transnacional.... Mas qual a origem do vazamento?
Contas
em Cayman, operador na Suíça, empresa listada nos EUA em processo de venda e
investidores brasileiros passeando na Disney: a pouca vergonha não respeita
fronteiras. Mas quem vazou a informação para os “meninos”? O operador do banco-lavanderia
suíça? Algum advogado que estava assessorando compradores ou vendedores (não vale colocar a culpa na estagiária do escritório...)? Ou será que eles eram amigos
dos senhores que sonham grande? Perguntas sem respostas, pois o acordinho
safado de US$ 5 milhões joga tudo para debaixo do tapete, no esgoto do mercado
de capitais.
Mas apesar
de o processo ter sido engavetado com um acordinho na SEC ainda existe a
esperança que algum juiz federal norte-americano cancele essa patifaria
oficializada, a exemplo do que aconteceu no acordo do Citi de US$ 250 milhões.
Você
investe na empresa que vende lingerie de mulher pra mulher? Cuidado, os meninos
podem virar conselheiros amanhã, já que não foram inabilitados. Continuam livres
para brincar com o Pateta na Disney e atuar no mercado de ações.
Por
fim, parece que o câncer do insider se alastra sob a complacência das nossas
"otoridades", no melhor estilo Odorico Paraguaçú. Enquanto isso a
nossa Ana Paula é tratada como pirata e os clubes russos se especializam em
lavagem de dinheiro.
Abraços
a todos e uma boa semana,
Renato
Chaves
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