ICGN 2012: faltou tempero...
Confesso que fiquei um tanto quanto decepcionado (assim como Raul em Ouro de Tolo) com a Conferência Anual do ICGN (International Corporate Governance Network), realizada aqui na Cidade Maravilhosa entre os dias 25 e 27 de junho. Foi a minha 4ª participação em um evento do ICGN e achei o debate um pouco morno, café com leite. Empresas contando bonitas histórias não faltaram: uma enaltecendo o número de conselheiros independentes, outra falando mil maravilhas da avaliação do conselho de administração e uma 3ª realçando a longevidade do CAdm. Acreditem: teve empresa que faltou ao debate !!! Destaque para a incrível história do escândalo da Olympus, em relato gravado do ex-CEO Michael Woodford, e para o Marco Geovane, que enfrentou até pergunta “encomendada” (declaro o meu conflito de interesses – sou associado da Previ...).
A maioria do público era de brasileiros (2/3 segundo um amigo), muitos ligados aos patrocinadores e alguns poucos investidores institucionais. Em uma conversa de cafezinho com um ativista brazuca, emérito torcedor do glorioso Botafogo, ouvi uma observação instigante: ao notar a ausência dos ativistas brasileiros, daqueles que freqüentam as páginas dos jornais e o protocolo da CVM como os bastiões da moralidade e dos direitos de acionistas minoritários, ele usou um termo que vou incorporar no meu vocabulário de GC – são os “ativistas-paraquedistas”. Definição para esse seleto grupo? Isso é assunto para outra postagem.
Infelizmente não pude comparecer na manhã de 4ª feira. Quem sabe os debates não foram mais empolgantes?
Abraços e uma boa semana para todos,
Renato Chaves
Observação importante: não participei do café da manhã da 2a feira.... Dizem que foi empolgante.
ResponderExcluirAbs a todos.