Lista de empresas impedidas: ESG além do blábláblá.
“Purificar o Subaé, mandar os malditos embora”, já nos dizia Caetano. Conversando sobre investimentos com o amigo prof. Rogério Tatulli, da Uniabrapp ( linkedin.com/in/rogerio-tatulli ), surgiu a provocação para a postagem de hoje: o fundo soberano da Noruega se destaca no mundo da governança corporativa por divulgar uma lista de empresas que não podem receber investimentos por questões relacionadas com ESG (disponível no link https://www.nbim.no/en/responsible-investment/ethical-exclusions/exclusion-of-companies/ ). E no Brasil, algum grande investidor faz isso? Será que não existem empresas no Brasil que “merecem” impedimento ou temos investidores encabulados? Notem que os fundamentos utilizados para incluir 188 empresas na lista (169 com status de “excluídas” e 19 na condição “em observação”) privilegiam os aspectos meio ambiente e social, com destaque para produtos “proibidões” (carvão e tabaco – exatamente metade da lista), ficando o G da governança corporativa meio de fora.